sábado, 12 de dezembro de 2009

domingo, 16 de agosto de 2009

Epidemia da gripe H1N1 pode apressare liberação de novo produto

Epidemia de gripe suína pode apressar liberação de novo produto
Flávio Dilascio, Jornal do Brasil
GUAIAQUIL - Em 2005, a Organização Mundial de Saúde estimou em 1,6 milhão o numero de mortes causadas anualmente pela bactéria Streptococus pneumoniae. Soma-se a isso o fato de, a partir deste ano, ter surgido um imenso agravante para este dado: a gripe suína, que tem como umas de suas principias doenças associadas a pneumonia e a meningite. Pensando em todos estes aspectos, o laboratório GlaxoSmithKline (GSF) lançou, no último dia 22 de junho, a uma nova vacina pneumocócica pediátrica, a Synflorix, que protege contra doenças potencialmente fatais, como a meningite e a pneumonia bacterial, bem como contra infecções do ouvido médio (otite média aguda). Esta é a primeira vacina no mundo que inclui os sorotipos preconizados pela Organização Mundial de Saúde. A Synflorix tem a expectativa de cobertura de 82,5% dos casos de doença pneumocócica invasiva no Brasil.
Nos postos
Esta nova vacina está numa lista com mais outras quatro que esperam pela regularização no Brasil. São elas: hepatite A, varicela, meningite conjugada e HPV. Todas estão na chamada fase de análise de efetividade e custo, último estágio antes da liberação para o uso pelo sistema de saúde pública. O Ministério da Saúde não divulgou uma ordem nesta fila de aprovação, mas tudo leva a crer que, com a chegada da gripe suína, a vacina pneumocócica pediátrica seja a primeira desta lista a ser disponibilizada nos postos de saúde. A previsão é que isto aconteça em setembro.
– Com certeza, o aparecimento da gripe suína contribui para o apressamento da regularização no Brasil. Esta nova doença é, sem dúvida, um fator a mais a ser considerado. O risco de complicações para uma criança que tem o vírus é maior – opina o infectologista pediátrico da GSK, Aroldo Prohmann de Carvalho.
No que concorda seu colega:
– Temos muitas variantes envolvidas neste tipo de processo, como mortes e internações e isto tudo é avaliado para a liberação – completa o gerente médico de vacinas da GSK, Otávio Cintra.
No Brasil, o pneumococo tem alto impacto na saúde pública, com cerca de 1.500 casos de meningite, 20 mil casos de pneumonia hospitalizados e mais de três milhões de casos de otite média aguda registrados anualmente. No caso da pneumonia e da meningite, há ainda o agravante do H1N1, que abre a porta para a entrada da bactéria no organismo.
Já existe uma vacina pneumocócica no mercado, porém sua efetividade está bem abaixo da capacidade da Synflorix. Criada em 2000, a vacina pneumocócica conjugada 7-valente é usada apenas na rede privada. Por julgar que o seu custo-benefício não é satisfatório, o Ministério da Saúde não a adicionou no calendário de vacinação gratuito da população.
– Pela OMS, a pneumonia é a doença mais previsível de ser prevenida com vacinas. A vacina que estava no mercado, no entanto, fora feita em função dos sorotipos mais comuns nos Estados Unidos, que não condizem com a realidade dos outros países, dos quais se inclui o Brasil. A nova vacina é mais abrangente, pois é conjugada com uma proteína de outra bactéria, além de ser 10-valente – explica Aroldo Prohmann.
Existem 91 tipos de pneumococos, dos quais 10 a 15 causam doenças em humanos. A Synflorix atinge 10 desses tipos, representando uma proteção de 82% dos sorotipos brasileiros (aqueles que mais atingem a populacão do país). Diferentemente do Brasil, onde ainda aguarda liberação, a nova vacina já está disponível em outros países, como Canadá, Chile e algumas nações da Europa. A previsão dos médicos brasileiros é que ela seja finalmente liberada em setembro, passando a fazer parte do calendário nacional de vacinação de crianças menores de dois anos.
– A doença pneumocócica tem maior incidência em crianças pequenas. Vacinando-as, você está protegendo não só elas, como aos adultos que lidam com as mesmas, principalmente idosos, que compõem outro grupo de risco – analisa a infectologista pediátrica Sonia Maria de Faria.
Calendário
Especialista em erradicação de doenças no mundo, o diretor para programas internacionais de imunização do Instituto de Vacinas Albert Sabin, Ciro de Quadros, acredita no sucesso da nova vacina.
– A cada hora na América Latina morre-se de duas a três crianças com pneumonia. É uma enfermidade devastadora. Países gastam milhões todos os anos com tratamentos. Nossa luta é conseguir colocar essa vacina no calendário de todas as nações. Muitas enfermidades no mundo não se tem como resolver. As infecções pneumocócicas não, pois agora temos uma vacina benéfica e efetiva. Já erradicamos várias enfermidades do mundo e agora estamos prestes de conseguirmos mais uma - avalia.
Confiante na regularização da Synflorix, ele acredita que a presença do H1N1 no Brasil aumente o apelo pela medida.
– O H1N1 pode aumentar o apelo pela liberação da nova vacina pneumocócica, sim. O governo já vem analisando isso há tempos e acredito que ela possa ser lançada a qualquer hora. O Brasil tem muita atuação na área preventiva e acredito que mais uma vez esta tradição irá prevalecer - finaliza.
20:22 - 15/08/2009

sábado, 15 de agosto de 2009

Enviado por Ricardo Noblat - 15.8.2009|

Enviado por Ricardo Noblat -
15.8.2009
10h25m
Coisas da Política - Jornal do Brasil - 2/7/1989
Enviado por Ricardo Noblat -
15.8.2009
10h25m
Coisas da Política - Jornal do Brasil - 2/7/1989
Collor pode derrubar Collor
Por Ricardo Noblat:
O PFL informa: o ex-Ministro Aureliano Chaves será indicado hoje canndidato a Presidente da República. Em setembro, o indicado poderá vir a ser o ex-Prefeito Jânio Quadros.
Alguns políticos e economistas temem que até lá todas as indicações avalizadas pelos partidos acabem não valendo coisa alguma. A hiperinflação, se de fato vier a se instalar entre nós, seria capaz de desestabilizar a eleição de novembro próximo.
Pode haver exagero nesse tipo de temor — é recomendável que ele não passe de exagero. Mas ele existe e, à medida em que o governo jaz, inerte, diante do agravamento da crise, cresce o número de pessoas responsáveis que receiam a interrupção do processo de redemocratização do país.
É muito curta a memória coletiva. Em 1983, o país assistiu a uma onda de saques a supermercados e a lojas no eixo Rio—São Paulo.
Só no Rio foram registrados 63 episódios de saques. Muitos deles ocorreram, também, em algumas cidades do Norte e Nordeste. No centro de São Paulo, certo dia, um movimento de desocupados e de subempregados estilhaçou vitrines e fachadas de agências bancárias.
Uma manifestação de grevistas pôs abaixo parte das grades do Palácio dos Bandeirantes. O Governador Franco Montoro ficou sitiado por algumas horas.
O mundo não acabou por causa disso. Os Urutus não deram o ar de sua graça. Aliás, eles não têm graça alguma. O México decretara a moratória um ano antes. O Brasil, na prática, estava quebrado.
As elites do país souberam se entender para garantir a preservação da ordem pública e o projeto de distensão liderado pelo Presidente João Figueiredo. Deseja-se que demonstrem sabedoria e bom senso para agirem assim novamente.
Os donos do poder não tinham candidato para enfrentar a dupla Leonel Brizola-Luís Inácio Lula da Silva. Agora, têm — ou poderão ter. Poderão dispor da candidatura do ex-Governador Collor de Mello, um típico representante deles mesmos — com a vantagem de ter seduzido amplas faixas do proletariado.
Poderão dispor da candidatura do Deputado Ulysses Guimarães, que aceitaria o apoio deles sem nenhum constrangimento. Aceitaria feliz.
Se preferirem um candidato levemente inclinado para a centro-esquerda, poderão dispor do Senador Mário Covas, que conserva a seu lado o discreto charme do Senador Fernando Henrique Cardoso.
Dificilmente, escolherão seguir com a candidatura do ex-Ministro Aureliano Chaves. Ao indicá-lo, o PFL cumpre a obrigação determinada pela prévia interna que beneficiou Aureliano e que derrotou o Senador Marco Maciel. Nada mais do que isso.
O PFL não acredita nas chances de sucesso do ex-ministro. Talvez nem ele mesmo acredite nelas.
Aureliano não conseguiu fortes apoios no seu próprio estado. Não conseguiu atrair o PTB ou parte dele. Está incomodado com a filiação de Jânio ao partido. Em condições normais de temperatura e pressão, deveria estar comemorando o ingresso do ex-prefeito que poderia vir a ajudá-lo.
Mas Aureliano sabe que Jânio se meteu no PFL para apostar na queda dele. A mais de um interlocutor, o ex-prefeito já confessou que sua candidatura é para quando setembro vier. Até lá, imagina que Aureliano acabará saindo do páreo.
Em caso de renúncia de candidato, a Executiva do partido indica o substituto. Não precisa marcar uma nova convenção. Jânio sonha em ser indicado. Com o apoio do próprio Aureliano.
Ulysses sonha em crescer alguns pontos nas próximas pesquisas sobre intenção de voto para colar o PMDB à sua candidatura. Toda a confusão interna do PMDB poderá ser dissipada se Ulysses der alguma prova de que chegará ao segundo turno da eleição.
Salvo um desastre imprevisto, Collor de Mello deverá chegar ao segundo turno. Pode perder, até lá, parte da força que exibe hoje. Mas terá que despencar muito para não chegar.
Subiu nas pesquisas sozinho, por seus próprios méritos de ilusionista político. Seus defeitos e sua inexperiência poderão vir a ser responsáveis pela queda que se anuncia.
----------------Por Ricardo Noblat:
O PFL informa: o ex-Ministro Aureliano Chaves será indicado hoje canndidato a Presidente da República. Em setembro, o indicado poderá vir a ser o ex-Prefeito Jânio Quadros.
Alguns políticos e economistas temem que até lá todas as indicações avalizadas pelos partidos acabem não valendo coisa alguma. A hiperinflação, se de fato vier a se instalar entre nós, seria capaz de desestabilizar a eleição de novembro próximo.
Pode haver exagero nesse tipo de temor — é recomendável que ele não passe de exagero. Mas ele existe e, à medida em que o governo jaz, inerte, diante do agravamento da crise, cresce o número de pessoas responsáveis que receiam a interrupção do processo de redemocratização do país.
É muito curta a memória coletiva. Em 1983, o país assistiu a uma onda de saques a supermercados e a lojas no eixo Rio—São Paulo.
Só no Rio foram registrados 63 episódios de saques. Muitos deles ocorreram, também, em algumas cidades do Norte e Nordeste. No centro de São Paulo, certo dia, um movimento de desocupados e de subempregados estilhaçou vitrines e fachadas de agências bancárias.
Uma manifestação de grevistas pôs abaixo parte das grades do Palácio dos Bandeirantes. O Governador Franco Montoro ficou sitiado por algumas horas.
O mundo não acabou por causa disso. Os Urutus não deram o ar de sua graça. Aliás, eles não têm graça alguma. O México decretara a moratória um ano antes. O Brasil, na prática, estava quebrado.
As elites do país souberam se entender para garantir a preservação da ordem pública e o projeto de distensão liderado pelo Presidente João Figueiredo. Deseja-se que demonstrem sabedoria e bom senso para agirem assim novamente.
Os donos do poder não tinham candidato para enfrentar a dupla Leonel Brizola-Luís Inácio Lula da Silva. Agora, têm — ou poderão ter. Poderão dispor da candidatura do ex-Governador Collor de Mello, um típico representante deles mesmos — com a vantagem de ter seduzido amplas faixas do proletariado.
Poderão dispor da candidatura do Deputado Ulysses Guimarães, que aceitaria o apoio deles sem nenhum constrangimento. Aceitaria feliz.
Se preferirem um candidato levemente inclinado para a centro-esquerda, poderão dispor do Senador Mário Covas, que conserva a seu lado o discreto charme do Senador Fernando Henrique Cardoso.
Dificilmente, escolherão seguir com a candidatura do ex-Ministro Aureliano Chaves. Ao indicá-lo, o PFL cumpre a obrigação determinada pela prévia interna que beneficiou Aureliano e que derrotou o Senador Marco Maciel. Nada mais do que isso.
O PFL não acredita nas chances de sucesso do ex-ministro. Talvez nem ele mesmo acredite nelas.
Aureliano não conseguiu fortes apoios no seu próprio estado. Não conseguiu atrair o PTB ou parte dele. Está incomodado com a filiação de Jânio ao partido. Em condições normais de temperatura e pressão, deveria estar comemorando o ingresso do ex-prefeito que poderia vir a ajudá-lo.
Mas Aureliano sabe que Jânio se meteu no PFL para apostar na queda dele. A mais de um interlocutor, o ex-prefeito já confessou que sua candidatura é para quando setembro vier. Até lá, imagina que Aureliano acabará saindo do páreo.
Em caso de renúncia de candidato, a Executiva do partido indica o substituto. Não precisa marcar uma nova convenção. Jânio sonha em ser indicado. Com o apoio do próprio Aureliano.
Ulysses sonha em crescer alguns pontos nas próximas pesquisas sobre intenção de voto para colar o PMDB à sua candidatura. Toda a confusão interna do PMDB poderá ser dissipada se Ulysses der alguma prova de que chegará ao segundo turno da eleição.
Salvo um desastre imprevisto, Collor de Mello deverá chegar ao segundo turno. Pode perder, até lá, parte da força que exibe hoje. Mas terá que despencar muito para não chegar.
Subiu nas pesquisas sozinho, por seus próprios méritos de ilusionista político. Seus defeitos e sua inexperiência poderão vir a ser responsáveis pela queda que se anuncia.
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Indústria fonográfica desenvolve novo formato de áudio

O Globo
RIO - As quatro grandes gravadoras (Sony, Warner, EMI e Universal) estão desenvolvendo um formato de arquivo de áudio para lançar álbuns digitais, numa nova (e tardia) tentativa de controlar o mercado de downloads de músicas. Segundo o The Times, o novo formato, batizado de CMX, trará uma "versão computadorizada dos encartes que vêm em CDs tradicionais, com letras, arte e até mesmo vídeos". O plano é lançar os primeiros produtos em CMX em novembro, possivelmente com um novo album do U2.
- Quando você clicar no nosso arquivo ele trará um visual totalmente novo, com uma página de abertura e todas as opções. Você não terá acesso apenas às dez faixas, mas também à arte do album, vídeos e conteúdo de plataformas móveis - disse uma fonte das gravadoras ao
Times.
Além da da desconfiança de um público hostilizado pela indústria há 10 anos e da ubiquidade do mp3, o domínio da Apple no mercado de tocadores digitais será um desafio para a popularização do CMX.
Segundo o Times, as gravadoras chegaram a conversar com a Apple há cerca de 18 meses sobre a criação do novo formato. A fabricante dos iPods não aceitou a parceria e pouco tempo depois anunciou que criaria o seu próprio formato, que está sendo chamado de Coquetel e deve ser lançado em setembro.
A indústria diz que não pretende "empurrar" o novo produto e fará pequenos lançamentos para estudar a reação do público. Um acordo com a Apple, para que o produto funcione nos iPods e iPhones certamente será crucial. Se não for assim, as pessoas terão apenas de converter os arquivos para mp3 e seguir sua vida normalmente. Algum software para isso será criado, com certeza.
O CMX é uma tentativa de reanimar o mercado de álbuns, que perdeu força com a chegada da era digital. A transição dos CDs para os downloads representou um retorno ao mundo dos "compactos". Dados da Entertainment Retailers Association revelam que apenas 10,3 milhões dos 139,8 milhões de álbuns vendidos no ano passado foram downloads.
Você não terá acesso apenas às dez faixas, mas também à arte do album, vídeos e conteúdo de
plataformas móveis
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Indústria fonográfica desenvolve novo formato de áudio para substituir mp3

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Garimpos Piratas aumentam casos de malária entre Ianomâmis

ALERTA
Garimpos piratas aumentam casos de malária entre ianomâmis de Roraima, diz
médico
Publicada em 05/08/2009 às 18h12m
Fabiana Parajara, O Globo
SÃO PAULO e BOA VISTA -

Os garimpos piratas de Roraima estão provocando o aumento de casos de malária entre os ianomâmis. A denúncia é feita pelo médico sanitarista Oneron de Abreu Pithan, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Segundo ele, o trânsito de garimpeiros nas proximidades das
aldeias acaba aumentando o número de casos da doença entre os indígenas. A malária é transmitida de uma pessoa infectada para outra sã pela picada do mosquito.
Os médicos da Funasa esperavam fechar 2009 com menos de dois mil casos de malária entre a
população ianomâmi da região. O número de ocorrências no primeiro semestre foi de 1.300 casos, contra 2.800 no mesmo período do ano passado. Mas o objetivo da Funasa não deve ser atingido, prevê o sanitarista.
- Os garimpos provocam um maior trânsito de pessoas pelas reservas. Há contato entre os índios e os garimpeiros, além de uma movimentação maior dos próprios índios, muitos deles vindos da Venezuela.
Esse trânsito ajuda a disseminar a doença. Os garimpos ilegais são um problema constante na região, mas não vemos a Polícia Federal e os órgãos de
Justiça se mexendo para coibir isso. O grande impacto acaba sendo da saúde dos indígenas - diz o médico.
O médico afirma que, entre 2007 e 2008, o número de casos de malária em todas as aldeias ianomâmis da região já havia caído de 6,4 mil para 5,8
mil.
- A maioria desses casos estava concentrada nas aldeias do Amazonas, onde o problema é causado pela movimentação em torno da extração de piaçava. Em Roraima, a doença estava bastante controlada até o início do ano, com o registro mensal de até quatro casos. Mas o surgimento dos garimpos levou tudo a perder, especialmente na região de Auaris. Tivemos em Roraima quatro casos em maio, 39 em junho e 199 em julho - explica o médico, acrescentando que quase todos os casos estão concentrados nas cinco aldeias da região de Auaris.
De acordo com ele, foi montado um grande esquema para barrar o avanço a doença, porém é
necessário o fechamento dos garimpos. Nas aldeias onde são constatados casos da doença, os
médicos e enfermeiros testam toda a população e já ministram medicamentos para as pessoas que têm resultado positivo para a doença. Ao mesmo tempo, inseticida é aplicado nas imediações para conter o número de mosquitos transmissores da doença.
- O controle é feito semanalmente até que não haja mais casos constatados. Depois disso, o controle passa a ser quinzenal e vai se espaçando gradativamente - explica o médico.
Pithan conta que essa estratégia tem sido usada desde 2000 com bons resultados.
- Em 2000, quando ela começou a ser usada, tínhamos 7,5 mil ianomâmis com a doença, numa
população de 8 mil índios. Em 2001, esse número já havia caído para 2,7 mil e, no ano seguinte,
para 400 - conta o médico.
O trabalho, no entanto, pode ser rapidamente comprometido quando qualquer pessoa com a doença
- no caso os garimpeiros - tem contato com os índios.
- O controle é constante, mesmo porque os índios se movimentam entre a Venezuela e o Brasil.
Quando constatamos um caso, rapidamente monitoramos a população. Não é raro que a gente constate, em pouco tempo, que 50% da aldeia foi
contaminada. Isso porque a pessoa contaminada leva até 15 dias para manifestar os sintomas. Neste meio tempo, ela já contaminou o mosquito que
acaba espalhando a doença - diz Pithan.
O sanitarista explica que as equipes de saúde se empenham em interromper a transmissão, mas que precisariam do apoio de outros agentes públicos.
- Sem a atuação da Polícia Federal e da Justiça, não temos como solucionar o problema - diz o médico.

Os garimpos provocam um maior trânsito de pessoas pelas reservas.
Há contato entre os índios e os garimpeiros, além de uma movimentação maior dos próprios índios. Esse trânsito ajuda a disseminar a doença.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

An Amazon Culture Withers as Food Dries Up

An Amazon Culture Withers as Food Dries Up

Damon Winter/The New York Times
A young Kamayura woman and child bathing in Lake Ipavu in Mato Grosso, Brazil. The Kamayura typically bathe three times a day.


By ELISABETH ROSENTHAL
Published: July 24, 2009
XINGU NATIONAL PARK ,
Brazil — As the naked, painted young men of the Kamayurá tribe prepare for the ritualized war games of a festival, they end their haunting fireside chant with a blowing sound — “whoosh, whoosh” — a symbolic attempt to eliminate the scent of fish so they will not be detected by enemies. For centuries, fish from jungle lakes and rivers have been a staple of the Kamayurá diet, the tribe’s primary source of protein.
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An Ancient Society Faces New Change in Brazil
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Damon Winter/The New York Times
Kamayura children run back to the village with a blue and gold macaw that had been shot by an adult hunter and tracked down by the children. Macaws are usually only shot to be injured and then kept as pets and as a source for feathers for ornamentation but this one was shot in the chest and would be eaten.

But fish smells are not a problem for the warriors anymore. Deforestation and, some scientists contend, global climate change are making the Amazon region drier and hotter, decimating fish stocks in this area and imperiling the Kamayurá’s very existence. Like other small indigenous cultures around the world with little money or capacity to move, they are struggling to adapt to the changes.
“Us old monkeys can take the hunger, but the little ones suffer — they’re always asking for fish,” said Kotok, the tribe’s chief, who stood in front of a hut containing the tribe’s sacred flutes on a recent evening. He wore a white T-shirt over the tribe’s traditional dress, which is basically nothing.
Chief Kotok, who like all of the Kamayurá people goes by only one name, said that men can now fish all night without a bite in streams where fish used to be abundant; they safely swim in lakes previously teeming with piranhas.
Responsible for 3 wives, 24 children and hundreds of other tribe members, he said his once-idyllic existence had turned into a kind of bad dream.
“I’m stressed and anxious — this has all changed so quickly, and life has become very hard,” he said in Portuguese, speaking through an interpreter. “As a chief, I have to have vision and look down the road, but I don’t know what will happen to my children and grandchildren.”
The Intergovernmental Panel on Climate Change says that up to 30 percent of animals and plants face an increased risk of extinction if global temperatures rise 2 degrees Celsius (3.6 degrees Fahrenheit) in coming decades. But anthropologists also fear a wave of cultural extinction for dozens of small indigenous groups — the loss of their traditions, their arts, their languages.
“In some places, people will have to move to preserve their culture,” said Gonzalo Oviedo, a senior adviser on social policy at the International Union for Conservation of Nature in Gland, Switzerland. “But some of those that are small and marginal will assimilate and disappear.”
To make do without fish, Kamayurá children are eating ants on their traditional spongy flatbread, made from tropical cassava flour. “There aren’t as many around because the kids have eaten them,” Chief Kotok said of the ants. Sometimes members of the tribe kill monkeys for their meat, but, the chief said, “You have to eat 30 monkeys to fill your stomach.”
Living deep in the forest with no transportation and little money, he noted, “We don’t have a way to go to the grocery store for rice and beans to supplement what is missing.”
Tacuma, the tribe’s wizened senior shaman, said that the only threat he could remember rivaling climate change was a measles virus that arrived deep in the Amazon in 1954, killing more than 90 percent of the Kamayurá.
Cultures threatened by climate change span the globe. They include
rainforest residents like the Kamayurá who face dwindling food supplies; remote Arctic communities where the only roads were frozen rivers that are now flowing most of the year; and residents of low-lying islands whose land is threatened by rising seas.
Many indigenous people depend intimately on the cycles of nature and have had to adapt to climate variations — a season of drought, for example, or a hurricane that kills animals.
But worldwide, the change is large, rapid and inexorable, heading in only one direction: warmer. Eskimo settlements like Kivalina and Shishmaref in Alaska are “literally being washed away,” said Thomas Thornton, an anthropologist who studies the region, because the sea ice that long protected their shores is melting and the seas around are rising. Without that hard ice, it becomes difficult, if not impossible, to hunt for seals, a mainstay of the traditional diet.
Some Eskimo groups are suing polluters and developed nations, demanding compensation and help with adapting.

Gripe suína atingira todos os países do mundo, diz OMS

BBC Brasil
Atualizado em 24 de julho, 2009 - 12:53 (Brasília) 15:53 GMT
Gripe suína atingirá todos os países do mundo, diz OMS
O vírus H1N1, da gripe suína, já se espalhou por 160 países, informou, nesta sexta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Há agora 160 países e territórios afetados de um total de 193, então esperamos que todos os países do mundo sejam afetados. Isso é o que é uma pandemia”, disse à BBC o porta-voz da OMS Gregory Hartl.
Segundo ele, ainda não foi identificada nenhuma mudança no comportamento do vírus, mas a comunidade internacional precisa se preparar para a possibilidade de uma mutação que o torne mais letal.
A OMS diz que é necessário o desenvolvimento de uma vacina o mais rápido possível, mas adverte que não deve haver dúvidas sobre sua segurança antes que ela possa ser utilizada.
Pandemia
Os primeiros casos reportados da doença ocorreram em março, no México, provocando temores sobre uma possível pandemia que poderia matar milhões em todo o mundo, mas, até agora, o vírus tem se mostrado menos letal do que se esperava.
Com centenas de milhares de casos de infecção pelo H1N1 em todo o mundo, a OMS contabiliza cerca de 800 mortes pela gripe suína – 29 delas no Brasil, de acordo com o último boletim do Ministério da Saúde.
Apesar disso, a OMS adverte para a possibilidade de que uma mutação torne o vírus mais forte e diz que o mundo deve manter vigilância.
“Os vírus da gripe são notoriamente instáveis e podem sofrer mutações a qualquer hora”, diz Hartl.
Vacina
Atualmente, já há uma corrida para o desenvolvimento de uma vacina contra o H1N1. Nesta semana, a Austrália realizou os primeiros testes em humanos de uma vacina contra a gripe suína.
Autoridades de saúde e indústrias farmacêuticas estão tentando acelerar o desenvolvimento e a produção de uma vacina antes da chegada do inverno no hemisfério norte, quando se espera um aumento no número de casos.
Mas a OMS diz que a segurança das vacinas não pode ser comprometida pela velocidade de seu desenvolvimento, e adverte que pode levar mais tempo que o desejado para que ela esteja disponível para uso em larga escala.
Em 1976, uma vacina desenvolvida para tentar conter um surto de gripe nos Estados Unidos provocou mais mortes por conta de seus efeitos colaterais do que a própria doença.
Uma das maiores preocupações da OMS é o impacto que a pandemia de gripe terá sobre os países mais pobres do mundo.
A organização diz que, quando a vacina estiver disponível, os países em desenvolvimento terão garantidas ao menos 150 milhões de doses.

Gravidez e Gripe Suina

Gravidez e gripe suína
Categorias dos posts:
Fernanda Nidecker 2009-07-24, 18:38
Confesso que fiquei meio assustada esta semana ao me sentir diretamente envolvida em uma das polêmicas que esquentaram o debate sobre a gripe suína aqui na Grã-Bretanha.
Grávida de pouco mais de três meses, na semana passada passei quatro dias trancada em casa com suspeita da tal gripe. No meio do meu isolamento, ligo a tevê e vejo que uma grávida de 39 anos que havia contraído o vírus H1N1 morreu poucas horas após dar à luz, e que seu bebê estava em estado crítico.
Tento me acalmar e penso que a maioria das gestantes que contrai gripe suína tem sintomas leves e se recupera e uma semana. Eu, àquela altura, já estava me sentindo bem melhor e, como nem sabia se tinha a doença ou não (aqui eles não fazem mais os testes), tentei me convencer de que não havia muito perigo.
Mas, no fundo, o medo de que o possível vírus pudesse ter feito mal ao meu bebê me acompanhou o fim de semana inteiro.
E o medo, infelizmente, não pareceu injustificado. No domingo, os jornais britânicos estamparam em suas manchetes que a morte da gestante dias antes tinha sido um alerta para o governo, que decidiu relançar todas suas orientações feitas até agora para tentar minimizar os casos da doença entre grávidas.
Consideradas parte do grupo de risco por terem o sistema imunológico mais vulnerável, elas não apenas têm mais chances de pegar qualquer gripe, como também de sofrer complicações.
A coisa cresceu quando a National Childbirth Trust, uma fundação que oferece apoio e orientações a gestantes e pais, recomendou que as mulheres adiassem os planos de engravidar até que a pandemia acabe.
O governo reagiu na hora, rebatendo que a declaração foi "exagerada" e argumentou que o momento não é de pânico, mas de precaução. Apesar de as orientações às grávidas serem relativamente simples, como evitar locais cheios e fechados e viagens desnecessárias, as autoridades não descartaram a possibilidade de recomendar que as gestantes não saiam de casa a partir do outono, quando a epidemia deverá atingir o pico.
É difícil saber como agir nessas horas. Ao mesmo tempo em que sei que devo me proteger, quero levar uma vida normal e não cair na paranóia. Como centenas de grávidas em Londres, eu trabalho de segunda a sexta e preciso do transporte público para chegar ao emprego e transitar pela cidade. E assim pretendo continuar levando a vida.
O jeito mesmo é redobrar a atenção com a higiene. Lavo as minhas mãos o tempo todo e não saio de casa sem o gel antibactericida na bolsa. No mais, é rezar para que essa praga acabe logo. Salve-se quem puder...

MPF pede apuração sobre vazamento de áudio do filho de Sarney

MPF pede apuração sobre vazamento de áudio de filho de Sarney

Portal Terra
DA REDAÇÃO - O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF-MA) pediu à Polícia Federal a instauração de inquérito policial para apurar o vazamento dos áudios de telefonemas envolvendo o filho do senador José Sarney (PMDB-AP), Fernando Sarney. O material, divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo, estava sob sigilo de Justiça e mostra uma suposta negociação para contratar o namorado da neta de Sarney a um cargo na diretoria do Senado.
Os áudios mostram telefonemas entre Maria Beatriz Sarney, neta de José Sarney, e o pai dela, Fernando Sarney. Na conversa, Maria Beatriz intercede junto ao pai para que seu namorado ocupe uma vaga no Senado. A contratação teria sido intermediada pelo então diretor-geral do Senado Agaciel Maia e foi feita por ato secreto. Um telefonema envolvendo o senador José Sarney também foi divulgado pelo jornal. As gravações foram feitas pela Polícia Federal durante a Operação Boi Barrica, que indiciou Fernando Sarney no último dia 15.
O advogado de Fernando Sarney, Eduardo Ferrão, afirma que as gravações envolvendo seu cliente, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foram uma "divulgação mutilada" de longas conversas. Segundo Ferrão, o vazamento das interceptações feitas pela Polícia Federal é ilegal.
19:28 - 24/07/2009

Mais Roubos a pedestres, atentados e estupros no Rio em maio

ISP: Mais roubos a pedestres, atentados e estupros no Rio em maio
Roubo de carga, latrocínio e roubo em coletivo tiveram redução em comparação ao ano passado
Rio - O Instituto de Segurança Pública (ISP) divulgou na tarde desta sexta-feira os índices relativos ao mês de maio de 2009. Em relação ao mesmo período do ano anterior, alguns delitos que tiveram redução percentual são: roubo de carga (menos 21,9% ou 66 casos), latrocínio (menos 36,4% ou 8 casos) e roubo em coletivo (menos 8,9% ou 76 casos). Já os crimes que apresentaram aumento percentual são: roubo a transeunte (mais 14,1% ou 803 casos), atentado violento ao pudor (mais 40,9% ou 67 vítimas) e estupro (mais 44,4% ou 42 vítimas). Sobre as atividades policiais, o delito apreensão de drogas apresentou um aumento positivo de 247 registros (9,3%) no trimestre móvel (março/abril/maio) de 2009 em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram 2.891 apreensões este ano e 2.644 no mesmo período em relação ao ano passado; o mesmo ocorreu com o número de prisões efetuadas. Foram 836 ocorrências a mais (21,6%) e, se compararmos o trimestre móvel de 2009 com o de 2008 é possível observar que foram 4.703 prisões este ano e 3.867 no mesmo período em relação ao ano passado. Confira mais dados do levantamento: Homicídio Doloso: Este delito apresentou aumento de 16,8% (mais 238 vítimas) em relação ao trimestre móvel (mar/abr/maio) do ano anterior. Foram 1.652 vítimas em 2009 e 1.414 no mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de maio deste ano ao ano anterior foi registrado um aumento de 26,7% (mais 110 vítimas). Latrocínio (Roubo seguido de morte): Este delito apresentou aumento de 26,8% (mais 15 vítimas) em relação ao trimestre móvel (mar/abr/maio) do ano anterior. Foram 71 vítimas em 2009 e 56 no mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de maio deste ano ao ano anterior foi registrada uma redução de 36,4% (menos 8 vítimas).Roubo de Veículo: Este delito apresentou aumento de 5,6% (mais 383 casos) em relação ao trimestre móvel (mar/abr/maio) do ano anterior. Foram 7.214 casos em 2009 e 6.831 no mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de maio deste ano ao ano anterior foi registrado um aumento de 4,0% (mais 89 casos).Furto de Veículo: Este delito apresentou redução de 2,3% (menos 123 casos) em relação ao trimestre móvel (mar/abr/maio) do ano anterior. Foram 5.268 casos em 2009 e 5.391 no mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de maio deste ano ao ano anterior foi registrada uma redução de 5,7% (menos 102 casos).Roubo a Transeunte: Este delito apresentou aumento de 17,7% (mais 2.943 vítimas) em relação ao trimestre móvel (mar/abr/maio) do ano anterior. Foram 19.561 vítimas em 2009 e 16.618 no mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de maio deste ano ao ano anterior foi registrado um aumento de 14,1% (mais 803 vítimas).Roubo de Aparelho Celular: Este delito apresentou aumento de 15,9% (mais 314 casos) em relação ao trimestre móvel (mar/abr/maio) do ano anterior. Foram 2.292 casos em 2009 e 1.978 no mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de maio deste ano ao ano anterior foi registrado um aumento de 23,1% (mais 150 casos).Roubo em Coletivo: Este delito apresentou redução de 8,3% (menos 223 casos) em relação ao trimestre móvel (mar/abr/maio) do ano anterior. Foram 2.475 casos em 2009 e 2.698 no mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de maio deste ano ao ano anterior foi registrada uma redução de 8,9% (menos 76 casos).Roubo de Carga: Este delito apresentou redução de 17,4% (menos 147 casos) em relação ao trimestre móvel (mar/abr/maio) do ano anterior. Foram 698 vítimas em 2009 e 845 no mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de maio deste ano ao ano anterior foi registrada uma redução de 21,9% (menos 66 casos). Cabe ressaltar que o período de janeiro a maio de 2009 é o que apresentou menor incidência desde o ano de 1996.Auto de Resistência: Este delito apresentou redução de 34,3% (menos 149 vítimas) em relação ao trimestre móvel (mar/abr/maio) do ano anterior. Foram 285 vítimas em 2009 e 434 no mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de maio deste ano ao ano anterior foi registrada uma redução de 45,6% (menos 67 vítimas).Roubo a banco: No mês de maio de 2009 nenhum caso foi registrado em todo o estado, fato que ocorre pela 6ª vez em toda a série histórica, disponível desde 1991, contabilizando 5 casos a menos que no mesmo período do ano anterior e 1 caso a menos que no trimestre móvel (mar/abr/maio) do ano de 2008. Apreensão de drogas: Este delito apresentou aumento de 9,3% (mais 247 registros) em relação ao trimestre móvel (mar/abr/maio) do ano anterior. Foram 2.891 registros em 2009 e 2.644 no mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de maio deste ano ao ano anterior foi registrado um aumento de 11,4% (mais 97 registros). Prisões: Este delito apresentou aumento de 21,6% (mais 836 registros) em relação ao trimestre móvel (mar/abr/maio) do ano anterior. Foram 4.703 registros em 2009 e 3.867 no mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de maio deste ano ao ano anterior foi registrado um aumento de 18,6% (mais 241 registros).

Twitter 101

Twitter lança guia para empresas e vai reformular página
inicial
O Globo
RIO - Mesmo com toda a (excessiva?) atenção que vem recebendo no
último ano, o Twitter ainda enfrenta um curioso desafio: deixar claro
para os novos usuários qual a sua utilidade . Com a intenção de resolver
esse problema o site ganhará uma nova cara na semana que vem,
segundo o blog All Things Digital .
Para o co-fundador Biz Stone, a página inicial do site é confusa. Ela de
fato explica muito mal a função do Twitter, se prendendo ao
ultrapassado conceito de "What are you doing?" que leva muitas pessoas a descartar a ferramenta como fútil.
Por conta dessa definição, o comentário "não quero ficar lendo mensagens sobre a vida dos outros" ainda é
comum em relação ao serviço.
- Nós queremos que nos mostrem como um lugar onde as pessoas podem descobrir o que está acontecendo
em tempo real - resume Stone.
A nova página principal trará uma caixa de pesquisa, os tópicos mais discutidos no Twitter e um conjunto de
informações mais específicas sobre como utilizar a ferramenta.
- Você poderá experimentar sem se inscrever, para ter uma ideia do que é o Twitter antes de usá-lo - disse
Stone - Nós precisamos explicar melhor o que somos para pessoas que ouvem falar sobre o serviço mas não
têm ideia do que ele seja.
Outra questão urgente do Twitter é descobrir uma forma de gerar
receita a partir de seus milhões de usuários. Muitas empresas já
utilizam o site para se aproximar de seus clientes, mas algumas delas
ainda se confundem com o serviço. Para esse público específico, foi
lançado nesta quarta o site " Twitter 101 ", que pretende explicar
para companhias como a ferramenta funciona.
"Coordenamos uma pesquisa com estudantes e escritores para
descobrir quais são as melhores práticas, formas de se começar e
apresentar estudos de caso. Os resultados demonstram como os
clientes estão tirando proveito do Twitter e sugerem técnicas que as
empresas podem empregar para aumentar esse valor.Embora o trabalho tenha sido pensado para empresas,
ele também é útil para qualquer usuário do Twitter", escreveu Stone no post que anuncia o site.
DÊ SEU VOTO MÉDIA: 3,7
Nós queremos que nos
mostrem como um
lugar onde as pessoas
podem descobrir o que
está acontecendo em
tempo real